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Sorria - O Primeiro filme de Parker Finn garante o sucesso do diretor.

  • Carol Oliveira
  • 29 de set. de 2022
  • 4 min de leitura

Cabine por Atomica Lab

Distribuição: Paramount Pictures

Estreia nos cinemas: 29 de Setembro de 2022


Sorria, dirigido por Parker Finn é o primeiro filme do diretor.

O filme é sobre uma médica, interpretada por Sophie Bacon, que testemunha um de seus pacientes cometerem suicídio bem na sua frente. Depois disso ela é perseguida por um monte de pessoas sorrindo incessantemente nas sombras bem na frente dela, na casa, em todos os lugares que ela vai as pessoas mantêm sorrindo, isso para ela é muito assustador e enervante, ela odeia.

A primeira vez que vi um trailer de Smile foi em uma exibição secreta surpresa de O Telefone preto eu não tinha ideia do que o filme seria e me intrigou imediatamente. O filme nos recorda brevemente sobre o filme da Blumhouse, Verdade ou Desafio, onde todos sorriem e logo depois se matam, o que realmente não deu muito certo para o longa em questão.

Porém, o longa Sorria é muito melhor do que imaginávamos, a atriz Bacon surpreende como uma médica traumatizada que está sendo perseguida. Pois normalmente, ao ver pessoas sorrindo para as outras, você pensaria que isso seria bom, mas uma vez que essas pessoas começam a aparecer dentro de sua casa e ela descobre uma longa história de outros suicídios e de estranhos eventos, que levam as coisas a ficar realmente horríveis para ela. Sua interpretação consegue transmitir todo o desespero e verdade dos acontecimentos.

O diretor escritor, Parker Finn, fez esse filme baseado em seu curta chamado "Laura Não Dormiu", que o auxiliou muito em sua, lhe rendendo alguns prémios que lhe possibilitaram realizar Sorria, que é uma espécie de adaptação desse curta, com algumas adaptações.

Estas adaptações são perceptíveis, pois nota-se que haviam muitas ideias incríveis na execução e como criar um bom susto, melhores do que muitos filmes de terror que vemos sendo lançados recentemente. Smile está cheio destes sustos, provavelmente eles aparecem a cada cinco ou dez minutos, enquanto por vezes, eles podem ficar um pouco tediosos, alguns deles são muito eficazes e muito bem feitos.

O design de som também merece destaque, pois praticamente todas as cenas terminam em uma construção de tenção que a levam a próxima cena. Outras vezes, apenas como trinhas de fundo, um ótimo recurso em um filme em que muitas transições de imagem e cena são motivadas pela câmera e pela edição e menos pelo design de som.

Desta forma, esse filme, transmite a impressão de que praticamente todas as cenas tem algum tipo de som de transição audível, que leva você para a próxima ação, de forma que sentimos que não confiaram tanto no editor quanto no designer de som.

Evidentemente, muito dinheiro foi investido nessas composições sonoras, e algumas pessoas vão realmente apreciar o longa, porém, realmente foram um pouco duros demais na transição e abuso de uso de efeitos sonoros.

O que é impressionante sobre este filme é que o levamos a sério durante todo o tempo de duração, mesmo sendo apenas várias pessoas sorrindo, algo que em um primeiro momento pode não chamar tanta a atenção. O que é cômico e não intencional no filme da Blum House " Truth or Dare" não acontece aqui, e a maior parte disso é devido ao próprio diretor Parker Finn e suas escolhas de fotografia, ao escolher enquadramentos e ângulos interessantes que fazem as cenas tão assustadoras ou tão perturbadoras como elas poderiam ser.

O longa Sorria, traz algumas coisas realmente ótimas, como por exemplo, a aparência muito eficaz da entidade em uma cena perto o final do filme, que é bastante impressionante.

Além disso, o filme nos imerge na história, de forma que não é como olhar alguém de fora, eles têm uma expressão estranha em seus rostos, e o diretor trabalha bem com a construção da iluminação nestes rostos, que também ajuda a motivar os sustos do público.

Principalmente, são dois sustos neste filme que se destacaram. Há um susto envolvendo uma pessoa discutindo com um ente querido que acabou de morrer e logo em seguida eles veem o rosto da pessoa depois que ela morreu, um corte muito rápido para uma imagem perturbadora do rosto de alguém. Esta cena nos recorda muito o susto do armário do filme O Chamado.

Outra cena de destaque é a cena que acontece no trailer, onde alguém entra foco suavemente, conforme anda em direção a um carro e então algo tenebroso acontece, esta cena nos lembra muito uma cena do filme Aterrorizados.

Este filme nos leva a constante referências de O Chamado e O Grito, e muitos outros filmes de maldições, em que alguém sofre de algo que eles não podem explicar, mas que vão ter que encontrar uma maneira de sair dessa maldição, dessa forma, o filme não é muito original mas um compilado de referências de muitos outros filme.

Com um aspecto muito comercial, Sorria provavelmente será um grande sucesso de bilheteria, graças principalmente a equipe de marketing por trás da divulgação, que é feita de forma muito inteligente.

Parker Finn fez um ótimo trabalho de execução do longa e seus próximos filmes definitivamente vão dar muito o que falar. Sorria é um filme que vale a pena ver, ele estreia nos cinemas no dia 29 de setembro de 2022 e vale o seu ingresso.


 
 
 

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