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Oferenda Ao Demônio

  • Carol Oliveira
  • 13 de fev. de 2023
  • 2 min de leitura

Cabine de imprensa: Paris Filmes

Distribuição: Paris Filmes

Estreia nos cinemas: 09/02/2023


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Oferenda Ao Demônio é o primeiro longa do diretor Oliver Park, que chega já deixando a sua marca com uma estreia mundial nos cinemas. O diretor, que antes tinha apenas realizado curtas e sido Co-Diretor em alguns projetos (tendo como principal foco de sua carreira a Atuação), chega aos cinemas com um filme surpreendente, marcado pelas performances dos atores, que são área de destaque do filme.

O longa é um Terror-Dramático, voltado para a cultura Judaica, que aborda questões como o confronto entre os diferentes valores religiosos familiares, mostrando como famílias religiosas com raízes extremamente tradicionais lidam com os filhos que deixaram a tradição do judaísmo para ter uma vida moderna.
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O tema da fé, junto com um foco na jornada de uma família que enfrenta a perda de um ente querido, ainda culpando aos outros, sem a aceitação, são os temas que se destacam no filme, puxando o seu gênero levemente para o Drama. O filme traz diversas cenas que são voltadas para explorar os personagens, o judaísmo e ao folclore (mas também se aproveitando dessas cenas mais calmas para trazer alguns sustos inesperados).

A trama se desenrola quase inteiramente dentro de apenas uma casa funerária, cheia de detalhes que remetem a tradição e religião Judaica e é por conta dessa questão da religião que o filme se transforma de um “clássico filme de fantasma” em algo mais complexo, incorporando elementos de folclore, religião e do conflito familiar.

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Mas, infelizmente, a trama em si é a parte mais fraca do filme, onde praticamente tudo é justificado graças a uma coincidência do destino, diversas vezes o filme só avança porque algum personagem estava no lugar certo na hora certa, além do típico personagem que é especialista em demônios e sabe tudo que precisa fazer para combater essa entidade... Trazendo assim aspectos de um roteiro fraco e que abusa das soluções fáceis e pouco criativas em sua composição, o que empobrece a qualidade do filme.

Além disso, a faixa etária de 14 anos é humilhante ao público que já é acostumado com terror ou habituado com mortes na tela, uma vez que este é um filme de terror sem uma gota de sangue, de forma que as mortes são executadas com um caráter de desenho animado, quando poderiam ser extremamente dramáticas e impactantes.

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Apesar disso, é um filme com um bom ritmo, sustos frequentes e um tema complexo como o folclore e tradições judaicas, a aceitação da perda de um ente querido e o confronto entre famílias judaicas tradicionais e modernas, que para os amantes do gênero terror e do estilo terror dramático, pode ser uma boa pedida para a próxima visita aos cinemas de sua cidade.

6/10

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