top of page
Buscar

Crítica: Hanna (2011, de Joe Wright)

  • Carol Oliveira
  • 18 de mai. de 2023
  • 3 min de leitura

Crítica para o site que já fui voluntária MINHA VISÃO DO CINEMA

Link da crítica no site:


Confira a crítica na integra:



Hanna é um filme de ação lançado em 2011, que pode ser considerado um dos filmes que propiciaram o crescente avanço da carreira da atriz Saoirse Ronan, que antes deste havia atuado em Desejo e Reparação e Um Olhar do Paraíso e que desde então já atuou em clássicos do cinema atual, como Lady Bird, Adoráveis Mulheres e Brooklyn.
O longa traz a jornada da garota Hanna, após viver isolada com seu pai na Finlândia, de forma que apresenta uma narrativa em que com um início misterioso e filosófico, os detalhes e motivos de cada uma das atitudes dos personagens vão se mostrando ao longo do filme, prendendo o espectador até o final, para descobrir o porquê de tudo que estamos vendo estar acontecendo.
Para isso, o diretor Joe Wright traz ao longa grandes atores do cinema Hollywoodiano, como os principais coadjuvante e acompanhantes de Hanna, como Eric Bana e Cate Blanchett, que não deixam a desejar e que claramente trazem um ar diferenciado ao filme.
Para analisar o longa no geral, é impossível deixar passar que Hanna foi o segundo longa feito por Saoirse Ronan, sendo seguido apenas por Um Olhar do Paraíso, longa que para os que já assistiram, é fácil identificar características muito parecidas em Hanna, apesar de serem diretores tão distintos, não apenas devido à atriz, mas devido a uma jornada cheia de aventura que é na verdade apenas um pano de fundo para uma trama muito mais complexa sobre a natureza do ser humano, filosofia e autoconhecimento, tornando-a muito mais lúdica.
Tal característica pode ser percebida não apenas pela trama, mas em todos seus aspectos, como a linguagem de fotografia que consta com longos planos-sequências, planos montados de forma que poderíamos facilmente imaginar que os personagens estão em um sonho, fazendo com que o público, assim como a personagem principal, sempre se questionem sobre vários aspectos do que está havendo, qual a verdade de tudo pelo que está passando, além do caráter mágico de uma garota de 15 anos, que está passando por diversas situações para nós cotidianas, pela primeira vez.
A música e a direção de som também influenciam amplamente na compreensão do longa e em seu caráter filosófico, de forma que desde o início fica clara a relação de Hanna com a mesma, e como esta relação se desenvolve nela e por onde ela passa ao longo da narrativa, de forma que a música sendo tão importante para a protagonista, apesar de nuca tê-la escutado, são os momentos de mais respiro da narrativa, tanto no roteiro, como para a protagonista e para o público. Trazendo ainda mais um caráter cômico pela forma como a música é inserida em momentos inusitados da trama, com coadjuvantes ainda mais inusitados.
Outro aspecto que é importante ressaltar são os efeitos especiais, de forma como o filme é para uma faixa etária de 14 anos, o longa retira grande parte de seus efeitos de violência ao não mostrar ao público detalhes do que foi realizado, mostrando apenas o suficiente para trazer uma carga dramática que nos faça permanecer com os olhos vidrados no filme e torcendo para os personagens, de forma sutil e simples, gerando até uma dúvida no espectador sobre a gravidade da situação apresentada.
Justamente por essa característica lúdica, é impossível acreditar que todos se identifiquem e gostem do filme, de forma que o mesmo acaba se tornando muito mais uma experiência filosófica, do que uma trama com um fim bem definido, porém, para os amantes dos filmes de Saoirse Ronan, e tramas repletas de ação e filosofia, pode ser o filme perfeito. Além de que, é impossível notar os grandes avanços e o grande potencial da atriz em acensão Saoirse Ronan, que não deixa a desejar em nenhum momento e que pode muito em breve nos surpreender com filmes de grande potencial da indústria do cinema.
 
 
 

Comments


  • Whatsapp
  • Instagram
  • TikTok
  • LinkedIn
2-removebg-preview_edited.png
bottom of page